Estou naquela fase da minha vida universitária em que sinto que tenho que parar de me meter em coisas. É que os afazeres das disciplinas em si já dão trabalho mais do que suficiente para deixar de ter vida para além daquilo (malditas Engenharias...), mas eu ainda acho que é pouco. Por isso, meto-me em Comissões de Praxe (não é este o nome, mas é essa a ideia), o que só tem trazido (i) muito tempo dispensado para o efeito, (ii) confusões, (iii) dores de cabeça, (iv) conflitos de interesses, (v) entre outros. Como se não bastasse, acho que é muito engraçado fazer parte dum Núcleo de Estudantes do meu curso.
Sendo sincera comigo mesma: eu faço isto, porque sinto que esta época da nossa vida não é meramente de estudo, mas sim uma bagagem para o nosso percurso a partir daqui. Ao contrário de muita gente, eu não defendo que tirar um curso seja só passar às cadeiras. Há toda uma panóplia de outras coisas importantes, que nos ensinam tanto, mas tanto... Manter a mente aberta para as outras coisas também é importante.
Quem me ouve falar, se calhar pensa que só digo isto por ir deixando cadeiras para trás e não ser uma aluna exemplar. Não sei até que ponto isso vai ser o mais importante um dia mais tarde... Sei que isto me traz muito pouco tempo livre, mas são coisas das quais gosto e nas quais me quero empenhar e dar o meu contributo.
1 comentário:
Pois, eu percebo-te bem. Além dos afazeres normais da faculdade estou metida em praxe até às orelhas, tenho afilhadas para guiar,faço parte da comissão do meu ano, tenho um namorado, amigos, uma vida social, uma vida familiar. Às vezes parece que vou dar em doida com tantas coisas, mas se nos organizarmos bem tudo se consegue!
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