Mudanças

A seguir à Ju., eu devo ser a pessoa que mais blogues teve. Um acabou porque já não fazia sentido, outro porque a última pessoa a quem eu me queria expor o descobriu, outro por isto, outro por aquilo...

E aqui chegamos nós. Olho para este blogue e vejo um sítio em que deprimo. Um sítio em que me dou como derrotada e em que não vale a pena lutar. E vai deixando de fazer sentido...

Como diz o L., não vai ser mudando de blogue que eu vou mudar. Claro que não. Mas preciso de algo que assinale isso... Não é suposto os outros entenderem, é suposto eu entender. Preciso de olhar para algo que me dê calma e tranquilidade, bem como força e positivismo. Não é isso que sinto neste blogue... Aliás, o nome deste blogue não poderia ser melhor, agora que penso nisso. É ao chocolate que me agarro quando estou mal.

Ontem foi o dia em que criei outra conta. Continuo a chamar-me i., mas é outra conta. Ainda não sei se as vou associar, pela simples razão que tenciono contar a mais pessoas que existe este novo blogue. Não muitas, uma ou duas pessoas, mas não quero que saibam deste. Não quero que percebam que às vezes estava no fundo do poço, quando não faziam ideia. Provavelmente, nem sempre o dei a entender aqui, mas quem me conhece, conseguirá juntar dois mais dois...

Se correr mal ou se me fartar rapidamente, virei a correr para aqui. Por isso, este blogue ainda vai ficar visível por enquanto... Para quem quiser continuar a saber de mim, é só consultar Coral, mint... and other inspirations.

Por agora, resta-me guardar esta parte de mim com muito carinho.

2 anos de nós

Há dois anos atrás, esperei sentada nas escadas da Cantina. Chegava sempre mais cedo. Ficava lá à espera, de phones nos ouvidos... Lembro-me que há dois anos, tinhas que ir lá acima entregar uns papéis e eu tinha dito que ia contigo, antes de irmos. Mesmo antes de chegares, vi ao longe uma blogger e fui ter com ela, dizer-lhe olá. Na altura, ela já lia sobre ti no meu blogue da altura, e quando te vi chegar, ela desconfiou de que serias tu. Não mo perguntou logo, também não lho disse.

Estavas sempre a mostrar resistência a ir passear, dar uma volta, mas lá te consegui arrastar para um sítio bonito. Ficámos lá a tarde toda, a conversar, a rir, a dizer parvoíces. Não sei ao certo quanto tempo lá ficámos... Mas foi muito. Cheguei atrasada ao jantar que tinha nessa noite. Deve ter sido a primeira vez que me fizeste perder a noção do tempo. A primeira vez que me fizeste desejar que o tempo parasse, para poder estar nos teus braços por tempo indeterminado.

Foi o início daquilo que tem sido uma das melhores coisas da minha vida. Nem tudo é perfeito, mas se fosse... Que piada teria? Temos que lutar um pelo outro, é assim que eu vejo as coisas. Acomodarmo-nos não adianta em nada... Nestes dois anos, todos os dias gosto um bocadinho mais de ti, se é que isso é possível. Ver-te enche-me o coração de alegria, acredites ou não. Adoro a tua vaidade em estares penteado, mas sou a primeira a adorar despentear-te. Gozo com o tempo que passas ao computador e reclamo por não estares comigo, mas sinto um orgulho enorme do teu percurso na faculdade. Discuto contigo porque quero ir passear, mas não troco as nossas noites caseirinhas a ver um filme por nada. Digo que és um lobo solitário e que não te importas, mas sei que és tu quem me dá o abraço de que mais preciso.

Dois aninhos. Esperemos que sejam muitos mais, pois sou tão feliz ao teu lado... Momento piroso.

inspire

Preciso de calma e tranquilidade. Assim.

Sábado à tarde

Esta imagem não é minha, mas (quase) podia ser. Vou-me dedicar ao dolce far niente. A minha cabeça e o meu corpo entraram em modo procrastinação e não querem saber de produzir seja o que for. Vou-me dedicar ao meu Michaelzinho, que esta quarta temporada está mesmo viciante. Só de pensar que está quase a acabar e que nunca mais vou ver estes episódios que eu adoro... Não tenho culpa de só agora me estar a dar para ver Prison Break.

Mais tarde, quero vir cá escrever um bocadinho sobre os últimos dias... E talvez sobre a data de hoje. Mas, de momento, a minha caminha está mesmo aconchegante e, lá está, não consigo produzir nada.

Já me estou a chatear

Refizemos os planos. Agora temos chuva a potes que nunca mais acaba. Sei lá eu onde posso agora passear por Lisboa! Bahhhhh...

Dúvida existencial

Em vez de estudar para o exame de amanhã, estou a passar a pente fino na minha cabeça a roupa que tenho. Isto porque não sei propriamente o que hei-de levar para uma oral... Com o sub-director da faculdade.

Mensagens que me fazem chorar como uma Maria Madalena

"Acredito que estejas frustrada. Mas tu de burra tens zero! Eu vou rezar por ti e tu vais passar na oral e a ebfm! Tu passaste à primeira e com muito boa nota a circuitos... És das pessoas mais inteligentes que conheço."

De felicidade e alívio... a tristeza e ansiedade

Eu e o L. fazemos dois anos de namoro de hoje a uma semana. Os nossos últimos exames são na terça-feira e não nos dava jeito ficar em Lisboa muito depois disso, então combinámos um programinha para quarta e quinta.  Íamos passear, ver um filme. Eu estava mesmo muito feliz com isso... Era o que me dava alento. Só pensava "na terça à noite tenho-o nos meus braços e nos dias seguintes aproveito ao máximo". Pensava nisto e sorria. Dava-me motivação para estudar o que falta. Até há pouco...

Recebi a nota dum exame. Não tive nota mínima por 0,14. 14 centésimas. E atenção que, fazendo média com tudo o resto (trabalhos, relatórios, etc.) dá 13. Como tal, vou a oral na quinta-feira... Para assegurar um 13, não um 10. Ou chumbo, ou tenho 13. Enfim...

Eu sabia que não devia estar tão feliz. Ainda há um dia ou dois pensei "coisas combinadas com tanta antecedência... vai dar merda". E deu. Nem me apetece estudar para o exame de terça... Estou em branco e são 400 e tal slides. Só sei que estudo, estudo... E não me serve de nada. Só me apetece arrumar as coisas e nunca mais voltar.