domingo, 31 de março de 2013

Até amanhã, Lisboa


Amanhã volto para Lisboa. Por um lado, é o regresso pelo qual anseio. Já preciso da minha "independência" e de um pouco mais de vida. Tenho saudades das minhas pessoas de lá. Por outro... Estar cá é estar em casa. A minha mãe é uma chata, mas eu gosto dela assim. E eu sei que preciso dela... Já para não falar que regressar implica responsabilidades, das quais abdicava se pudesse.
Os dias sem aulas estão a acabar e não fiz metade do que queria fazer, como sempre. Ainda não estudei tudo de CDI II (nem fiz exercícios, quase...) e só tenho um capítulo de Electromagnetismo estudado (e mal...). Enfim... Tirando o stress habitual de véspera de testes ou exames, ao menos dormi algumas boas horinhas de sono.
E como amanhã tenho que ir à Baixa buscar as minhas botas (estavam na fábrica para arranjar há dois meses, DOIS), acabei de decidir que vou ao Starbucks. É que vou mesmo. Estou a precisar, para me aquecer a garganta, o estômago, o coração... E a alma.

Vou tentar não me esquecer...

sábado, 30 de março de 2013

mnhami! #2


Um dia, vou fazer algo assim a alguém muito especial.
Também aceito que esse alguém muito especial me faça algo assim.
É que tem mesmo bom aspecto! E o sabor... Hmmm...

Dos desgostos de amor e de como se aprende com eles


Dizem que o primeiro amor nunca se esquece, que é o mais especial, e toda uma série de clichés que eu dispenso. Sinceramente, acho que o que nunca se esquece é o primeiro (e os outros, idem) desgosto a sério. I mean... Claro que se segue em frente, custe o que custar, dure o tempo que durar. Deixa de doer da mesma forma. Não se pensa nele durante muito tempo. As músicas deprimentes e com histórias dramáticas já não foram feitas a pensar em nós e no nosso drama pessoal. Se uma mulher aprende muito com o primeiro amor, aprende ainda mais com o primeiro desgosto e com a sua recuperação. Torna-se mais independente... Resistente a idiotas. O importante, em algumas relações, é que o amor seja infinito em qualidade, não em quantidade de tempo. No entanto, o raio das mágoas e dos desgostos deixam marcas que, se não forem bem limadas, podem interferir em relações futuras. Claro que cabe a cada pessoa ter cabecinha para seguir em frente, e cada caso é um caso. Se alguém nos magoou duma certa forma antes, não significa que outro alguém nos vá magoar assim outra vez. Consigo perceber aquelas que ficam a pensar que se vai repetir tudo e que não conseguem confiar da mesma forma... Se bem que, na cabecinha delas, não creio que esteja tudo resolvido. O que quero dizer é que quando se deparam outra vez com "amo-te", "não sei viver sem ti", and so on, a atitude correcta não é a de fugir a sete pés ou de ficar mal, só porque outra pessoa já disse isso e afinal não era bem assim... O que há a reter, dos desgostos de amor, é que até os "para sempre" proferidos podem ser finitos, mas isso não significa que não foram verdadeiros. Confiar em si mesmo é importante, para que, nos momentos em que estamos mal e parece que tudo vai desabar, continuemos a confiar na pessoa que está connosco e que nós sabemos que nos ama (e que nós amamos, claro).
(depois de reler isto, sinto que não disse nada do que queria dizer, mas ok)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Desejo repentino de dona i.


Queria que fosse Verão só por um bocadinho, agora mesmo.

mnhami!


Hoje, para o meu jantarinho, a minha mãe vai-me presentear com uns bifes de porco com um molho mesmo bom de mostarda. Tenho a certeza que estão infinitas vezes melhores do que quando os tentei fazer para o L.. Sou para aí a pior cozinheira do mundo...

Toda a gente sabe que os sapatos são os melhores amigos das mulheres. Ou os amantes, mesmo.

Aldo

Estas lindinhas vieram-me fazer companhia até casa. Estou ansiosa pelo bom tempo e pelos calções! Agora descobri que adoro umas Fly London da nova colecção. E bem que podia ganhar o EuroMilhões ou achar uns quantos milhões de euros no chão... É que, com os meus gostos e desejos repentinos, bem posso ir vender o corpinho. Caraças. Eu e a minha mãe devíamos calçar o mesmo... Rendia mais.

You never asked me to stay (*)


Fica, dizia ele com uma voz trémula. Queria chorar, mas não sabia. Naquele momento, não sabia nada de nada e sentia que nada fazia sentido. A sua cabeça não fazia sentido. Os seus pensamentos, muito menos... E a realidade afigurava-se a uma onda de acontecimentos que rebentaram, repentinos, sem que os esperasse. A namorada estava à sua frente, com o rosto lavado em lágrimas, e com um olhar que ele nunca lhe tinha visto. Mágoa, desilusão, infelicidade. Descrença, sobretudo. Como seria possível, se ambos tinham plena consciência desse amor puro e louco que os unia? Sentia o peso do silêncio e só a viu, mecanicamente, a pegar na mala e a afastar-se, até a perder de vista no corredor. Ouviu a porta, devagar. Perguntou-se como poderia ela bater a porta devagar, naquele estado. Como iria ela até casa? Descontrolada como estava, seria inseguro pegar no carro. Ainda assim, deveria ser a maneira pela qual optaria. Se bem a conhecia, depois de tanto tempo e entrega, ela simplesmente detestava que a vissem vulnerável. Nem sequer gostava de expressar os seus sentimentos em público. Excepto daquela vez em que... O seu cérebro tentou focar-se no que acabara de acontecer. Que tinha ele feito de errado? Até lhe pedira para ficar... Só então se apercebeu que, durante muito tempo, só ouvira silêncio. Sim, "ouvira" silêncio. Era tão pesado que se tornara audível. As primeiras (e talvez únicas) lágrimas caíram assim que percebeu que lhe tinha faltado a coragem para lhe pedir para ficar. Após as palavras magoadas dela, de como ele não queria - nunca queria - saber, apenas tinha mostrado que a sua namorada tinha razão. Não é que se tivesse desinteressado dela, mas na sua cabeça, o que fazia, chegava-lhe. Por amor de Deus, claro que chegava! Amava-a e mostrava-lho do modo que melhor sabia. Contudo, duvidava que ela ainda acreditasse nisso, depois da demonstração do quão mal se sentia com a relação. Devia tê-la abraçado, afagado os cabelos e ter ficado com ela, até que tudo ficasse bem e ela percebesse que as coisas não tinham mudado, como ela pensava. O pior de tudo é que acabou por nunca lhe pedir para ficar...

(*) em Eat Pray Love

quinta-feira, 28 de março de 2013

Resumo do que me parece ter sido um longo dia


Depois dum dia a estudar na biblioteca, sinto que a minha cabeça está prestes a estourar. Revi algumas das pessoas mais importantes da minha vida, e isso foi muito bom. No entanto, cheguei a casa mortinha... Quase pedi à minha mãe para trazer o carro, porque só queria fechar os olhos, de tanto cansaço. O jantar serviu para me animar... A minha mãe experimentou uma receita que lhe pedi, e estava moderadamente boa. Eu gostei. Acho que é daquelas que primeiro se estranha e depois se entranha. O que de facto me alegrou foi a sobremesa... O resto dum doce que a minha mãe tinha feito e, quando acabou, fomos mais do que gulosas e comemos morangos com leite condensado. Só porque sim. Agora, sei que tenho que estudar (parece que isto não está a entrar para lado nenhum...), mas antes vou começar a sétima temporada de How I Met Your Mother. Não há melhor para a minha cabeça... O que eu queria mesmo mesmo meeeesmo era um abraço bem apertado. Daqueles que só uma pessoa sabe dar. Que me chegam ao coração e me aconchegam a alma. Eu sei que "só" não o vejo há uma semana, mas as saudades já me atormentam. Muito.

terça-feira, 26 de março de 2013

Modernices


O meu namorado ignora-me

Sou uma excelente detective. É isto que tenho a dizer.

Lover of the light de fundo e a minha veia fútil à mistura

Natura

Encontro-me em modo "à procura desta linda em vermelho em tamanho S ou M", porque em azul tenho uma mega quentinha que o L. me deu, e o creme em mim morre muito (estou a tentar fugir um pouco dos castanhos e companhia, também). E gosto taaaanto dela, que é um crime se não vier morar comigo.
Já agora, gostaria de saber porque é que a Natura do Fórum Montijo tem sempre montes de coisas giras, e a do Colombo (onde normalmente vou) não tem nada de especial. Idem idem a dos Armazéns do Chiado. Broncos!
Parece que é agora que vou ouvir mais uma lista de reprodução de Mumford&Sons, acompanhada de Mr. Calculus.
Bom resto de tarde :)

Dia tardio


Era suposto o dia ter começado às 09h00, mas começou por volta das 13h00. Adoro dormir até tarde, porque faz parte de mim, mas odeio quando quero acordar mais cedo e não o faço. Quatro horas de atraso, porque a minha mãe se esqueceu de me acordar... Já almocei e devia ir estudar. Dedicar-me aos Cálculos e aos Electromagnetismos. Mas não me apetece ainda... Vou ver uma sériezinha, tomar banho e, depois, mais revigorada, começo. É que sentir que já perdi estas horas faz-me ficar ainda mais mole e só ter vontade de não pensar. Ou se calhar não é disso, sou só eu... Seja. Seja como for, hoje tenho que acabar as minhas primeiras revisões do primeiro capítulo de C.D.I. II. Tenho meeeesmo!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sabor agridoce


Agridoce. A palavra que melhor encontro para descrever esta música é essa mesmo - agridoce. Por um lado, é alegre e tem boa onda. E dá-me vontade de rir, porque me traz à memória bons momentos de dança que, apesar de disparatados, me enchem o coração. No entanto, o significado que mais me vem à cabeça é o de um amor escondido e, quem sabe, partilhado. "até nem fica mal, aos olhos de quem não vê, uma troca de passos fatal, se alguém nos visse a dançar". E isso é triste. Ainda assim, pensamento puxa pensamento, e lembrei-me dos "nossos" primeiros tempos. Porque, ao fim ao cabo, "só falta estenderes a mão a quem dança até com o coração". Antes de passar a algo mais do que amizade. Digam o que disserem, eu acho que essa época é maravilhosa em todos os casais (tal como grande parte da relação, sim). A troca de olhares cheios de significado, mas que se procuram esconder. As palavras queridas, com o receio de se estar a ser excessivo. O coração aos pulos ao mínimo contacto visual lá ao longe. É verdade que isto ainda nos acontece, mas, não sei se é porque é uma fase finita, creio que tem um encanto que é impossível esquecer. Já foi há mais dum ano, mas ainda me lembro de quase todas as vezes que o vi, nem que fosse ao longe, da desilusão do adiamento do segundo encontro... E dos nervos do primeiro. E da vez que o vi antes das férias do Natal, só com a pasta do computador na mão. E de tudo e tudo. Ai, nostalgia...

Nem tudo pode ser perfeito

Stradivarius

Sinceramente, adoro o padrão desta saia. O que lixa tudo, no meu corpinho, é o modelo da dita cuja. Fui feita para coisas mais a direito... O que é pena, porque gosto mesmo do estampado. Já me estava a imaginar com uma t-shirt branca e as minhas sandálias rasas... Ou as havaianas. Mas não fomos feitas para ficar juntas.

Quem tem uma mãe...

O melhor de estar em casa é que, de vez em quando, sou presenteada com coisas boas durante o estudo. A minha mãe apareceu aqui para me trazer um Mocha, acabadinho de sair da máquina Dolce Gusto. Não é tão bom como o do Starbucks, mas os miminhos da mãe têm outra doçura.

another beginning

How I Met Your Mother

A tarde começou com um episódio da sexta temporada de How I Met Your Mother. Comecei no Natal e tenho estado lançada... Não tarda, apanho as pessoas que começaram há séculos atrás. É isso que começar uma série tarde tem de bom: parece que não acaba, que vamos sempre ter mais um episódio para ver e que podemos ver quatro ou cinco de seguida. Mas tem um fim... Claro que tem. E depois vem a ressaca da série e a necessidade de mais. Enfim, ainda me falta mais de uma temporada para lá chegar (o que não é nada)!
De momento, com a boca adocicada de amêndoas de chocolate e ao som duma lista de reprodução de Mumford & Sons (neste momento, acabou "Little Lion Man"), vou-me preparar para estudar Cálculo Diferencial e Integral II. Nunca me esforcei para isto, por isso é como se fosse a primeira vez que estou a ler estas coisas... Logo, tem que ser. Tem meeeesmo que ser. Se me portar bem, depois posso ver mais uns episódios de HIMYM. Sejamos sinceros... Vou ver na mesma, que não me consigo auto-disciplinar. Mas agora é a hora do estudo.
E, mais tarde, vou tratar dum novo template. Agora não há tempo, só muita vontade de escrever, daí a criação repentina deste espaço. Parece que, quando não posso, é quando mais me apetece. Espero que isto tenha um novo sentido...